23 junho 2012

A história do planeta Maldek -1ª Parte



DOY, UMA MULHER DE MALDEC 

“A história do planeta Maldec: Promessas quebradas, sonhos desfeitos, corações partidos, mundos despedaçados, espíritos vergados. E agora somos nós que devemos recuperar tudo isso. Sou Molacar de Vitron.” 

[Nota do autor: Em sinal de respeito, a partir deste artigo, a ortografia de Maldec será a constante. WB.]

Despertei na semi-escuridão e levantei-me da cama. Toquei um controle e as cortinas se abriram, deixando a luz do sol inundar o quarto. Na varanda abaixo havia várias pessoas tomando o café da manhã. Eu sabia quem eram, embora nunca as tivesse visto em forma física. Vesti uma túnica amarela que pendia de um gancho em forma de pescoço de cisne, e abri a porta. Este era o quarto no qual eu dormira sem parar, durante mais de treze anos terrestres, e do qual nunca saíra. 


Reuni-me a meu pai Nass-Kolb, mãe Orma e irmã mais velha Sibrette na varanda. Segundo o costume de nosso povo, o pai da pessoa recém-desperta (se disponível) era o primeiro a falar ao novo integrante da família. Meu pai sorriu-me, perguntando: ―Você está bem, Doy? Respondi: ―Sim, estou bem, Pai. Com essas palavras, começou minha vida física no planeta Maldec. 

Quando fui dormir, umas quinze horas depois, foi em um quarto novo. No dia seguinte, minha mãe e eu conversamos sobre o que eu precisaria em termos de roupas. Pelo meio da tarde do segundo dia depois de meu despertar, fui visitada por BrigStura, emissário do conselho regente, que examinou-me fisicamente e perguntou se eu tinha alguma mensagem de nosso deus (o el que vocês chamam Lúcifer e nós chamávamos Baal) para transmitir ao Conselho. Eu não tinha mensagem nenhuma. Meu pai recentemente voltara do planeta Sarus (Terra), onde a construção das Grandes Pirâmides fora praticamente concluída.Tinha conhecimento de que toda nossa família estaria retornando com ele à Terra para presenciar a colocação do spiel (cume) de astrastone na maior das três estruturas. 

Estava presente quando aquela pedra foi posta em seu devido lugar. Naquele dia, acompanhada de uma escolta de quatro krates e dois criados simms, perambulei pelo planalto de Gizé, assimilando as visões e olhando os diferentes tipos de pessoas de outros mundos que circulavam lentamente pelo local. Alguns tinham uma essência psíquica apenas tolerável e outros causavam uma estática desagradável em minha wa (harmonia emocional). Lembro-me de pensar na época, por que pessoas tão repulsivas conspurcaram o universo físico? Eu admirava meus acompanhantes krates, que tinham sido treinados para tolerar raças de outros mundos, algumas das quais, pensei na época, eram o supra-sumo da feiúra física e psíquica. 

Aqueles entre os que estiverem lendo este artigo que nutrirem sentimentos hostis em relação a quem não pertencer à sua própria raça ou religião talvez me concedam sua solidariedade e compreensão (apreciação) cm relação a como me sentia naquela época. Posso apenas dizer que meus fortes sentimentos em relação a outras raças formavam um contraste extremo com a alegria e segurança que sentia na presença de minha própria gente. Minhas observações de povos de outro mundos acabaram sendo influenciadas pela curiosidade. Essas observações poderiam ser facilmente comparadas àquelas que vocês fariam numa visita ao jardim zoológico.

Sim, nós, de Maldec, daqueles tempos antigos, considerávamos os seres humanos que não fossem de nosso mundo meros animais. 

Do mesmo modo que vocês ordenhariam uma vaca para obter alimento para nutrir o poder físico, não víamos diferença alguma em ordenhar emocionalmente animais humanos inferiores para obter sua essência psíquica, a qual nos propiciava a expansão do alcance de nosso poder psíquico. Na verdade, era emocionante fazer parte de um grupo de nossa própria raça que coletivamente se sentia superior e tinha como meta aumentar ao máximo sua superioridade. A palavra de seu idioma que teria descrito todo e qualquer maldequiano dos tempos anteriores à Barreira de Frequência seria ― fanático, que significa alguém fortemente parcial em relação a seu próprio grupo racial, religioso ou político, sendo totalmente intolerante com quem é diferente. 

Até a época em que os professores dos planetóides do radiar Hamp (Urano) vieram a Maldec para nos ensinar matemática sagrada, as coisas eram muito diferentes para os maldequianos. Vivíamos em paz em nosso meio, em nosso belo mundo que tinha quatro vezes o tamanho de Terra. O planeta tinha vários oceanos e um sistema de rios e grandes lagos de água doce. A água e as terras cobertas de florestas fervilhavam de vida animal. Nós, de Maldec, somos monógamos e naquela época, como agora, respiramos oxigênio.

O primeiro homem e a primeira mulher de nossa espécie foram os únicos que não amadureceram até idade da puberdade em estado de animação suspensa, embora todos os maldequianos que vieram posteriormente o tenham feito. Os recém-nascidos primeiro eram embrulhados com vários tipos de cobertas e carregados a toda parte durante vários anos nas costas dos pais, que depois os depositavam, sem ninguém para cuidar deles, em cavernas naturais até que despertassem. Com o desenvolvimento da civilização, foram designados assistentes para as ―cavernas de despertar, e numa fase bem posterior do desenvolvimento da cultura, os que ainda deveriam se tornar parte da vida tridimensional permaneciam sob os cuidados de seus pais ou parentes.

Nossos modos e atitudes hostis para com outras raças só vieram a se materializar no nível molar [terceira dimensão] de percepção quando ocorreu um desentendimento entre os elohins em níveis superiores do campo vital universal. Acredito que esse grande desentendimento polarizou os elohins em duas facções: os que seguiriam o plano mestre original do Criador de Tudo Aquilo Que Existe e os que empregariam seu direito divino de livre-escolha para desenvolver o nível molar (cinco sentidos) de percepção como bem quisessem e interagir com ele. 

O el de Maldec fazia parte da segunda facção. Todos os maldequianos nascidos a partir daquela época entraram no universo tridimensional preparados para implementar o piano de nível molar de conquista universal idealizado pelo el/deus por vocês denominado Lúcifer. De uma plataforma de controle total do universo físico era possível lançar atividades que poderiam provocar mudanças nos níveis superiores do campo vital universal. A construção, por nós, das Grandes Pirâmides na Terra era uma pequena parte do plano de conquista e controle do universo físico. 

Estávamos cientes de que havia pessoas originadas de eis que compartilhavam o programa de Lúcifer com as quais algum dia nos uniríamos, quando as encontrássemos no estado de vida tridimensional. Posso dizer-lhes que existem milhões multiplicados por muitos outros milhões destas culturas que já se uniram e estão fanaticamente determinadas a conquistar o universo físico e os que a elas se opõem. Esta aliança é às vezes chamada Confederação, ou Forças da Escuridão. 

DARM1NS E OS PROFESSORES URANIANOS

Os maldequianos nascidos anteriormente ao grande desentendimento dos elohins eram chamado darmins, que significa aproximadamente,não-ordenados. Era raro uma pessoa ter dois pais darmins, como Serp-Ponder, o krate que ajudou Jaffer Ben-Rob e sua família a fugir da execução juntamente com os Cryberantes que esculpiram a Esfinge de Gizé. Com o tempo, os darmins foram esterilizados por ordem do conselho regente de Maldec, que proclamou estar agindo segundo as ordens divinas do el do planeta. O darmins não resistiram. 

Os grandes professores do sistema do radiar Hamp (Urano) chegaram em Maldec vários milhares de anos terrestres antes de meu nascimento. O mundo, naquela época, era habitado principalmente por darmins. Os Darmins eram motivados pelo desejo de adquirir riqueza pessoal e adoravam as coisas materiais, mas consideravam emocionante adquirir essas coisas usando seu conhecimento e por meio do trabalho físico, se necessário. Um darmin nunca quebraria sua palavra. Foram essas características honestas que atraíram os grandes professores para nosso mundo. 

Durante o período em que os grandes professores de Urano residiram em maldec, despertaram cada vez mais quains (os ordenados). Eles exigiram muitas coisas dos professores — coisas que os carinhosos professores não estavam prontos para oferecer antes do tempo. Certo dia, um quain chamado Ordo-Sambilth exigiu que seu professor, Frocent de Urano, lhe contasse (ensinasse) algo sobre os números sagrados. O professor replicou que esse assunto seria tratado dali a mais ou menos um mês. Num acesso de fúria, Ordo-Sambilth estrangulou o uraniano. A reação dos uranianos a esse crime foi fazer as malas e deixar o planeta Maldec para nunca mais voltar. Durante a preparação para sua partida, os uranianos foram atacados por vários quains, desejosos de obter qualquer material escrito sobre números sagrados que não tivesse sido transmitido anteriormente.

Os uranianos, agindo em autodefesa, mataram dois dos quains atacantes. Mais nenhum uraniano foi morto ou ferido. O ato de matar outro ser humano teve um efeito devastador nos essencialmente afáveis uranianos, que coletiva-mente se sentiam envergonhados até o fundo de suas almas. Durante sua permanência em Maldec, haviam entrado em contato com outras raças, tais como os. gracianos. Depois que esses outros grupos exploradores voltaram para casa e tomaram conhecimento dos acontecimentos passados em Maldec, também ficaram arrependidos.

Os uranianos posteriormente recusaram-se a procriar como penitência por suas ações em Maldec. Atualmente, no máximo 18 uranianos vivem em cornos físicos no nível molar (tridimensional) do campo vital universal no planeta Simcarris, que orbita o sol/estrela por vocês chamado Thurbal na constelação de Draco, ou o Dragão. Simcarris também é o lar atual de Trome de Sumer (Saturno) e Churmay de Wayda (Vênus), que narraram a vocês algumas de suas vidas passadas na Terra. 

 CONQUISTA MALDEQUIANA 

Depois da partida dos grandes professores de Maldec, foi formada a ordem militar dos krates e nossos líderes mundiais começaram a idealizar planos para a conquista do sistema estelar local. Esse plano foi colocado em operação no primeiro dia em que os viajantes espaciais gracíanos chegaram a Maldec e de boa vontade ofereceram-se para transportar nossos exploradores e emissários aos outros dois mundos do sistema solar onde se respirava oxigênio, Sarus (Terra) e Wayda (Vênus). 

O plano de conquista de nosso líder era de longo alcance e, como o amável povo de Wayda teria oferecido apenas a resistência mínima, foi colocado em segundo lugar na lista depois de Sarus, cujo povo, previa-se, se tornaria hostil quando, com o passar do tempo, o laço fosse apertado. Ou seja, a Terra faria o papel de nosso campo de provas, e as várias reações esperadas do povo da Terra nos forneceriam dados que ajudariam no desenvolvimento de métodos que poderiam depois ser empregados para submeter mais raças de outros mundos a nosso controle. 

Tínhamos certeza de que outros seres de nossa espécie estavam fazendo a mesma coisa em outros sistemas solares localizados nos quatro cantos do universo, e ansiávamos pelo dia em que nos uniríamos a eles. Devo dizer que ficamos muito desapontados ao descobrir que os eruditos gracianos e os altamente técnicos nodianos não tinham as mesmas metas que nós. Foi conduzido um estudo secreto para determinar o porquê desse facto e para descobrir se eles tinham algum ponto fraco que pudéssemos explorar em nosso benefício. 


Continua na 2º parte
sobre: Educação Maldequiana e Memória Rom.

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